O protocolo foi publicado hoje (11), e indica o uso do medicamento associado a corticoide, antitrombótico e antibióticos, para evitar que os sintomas iniciais não evoluam para infecções mais graves em pacientes hospitalizados.
O medicamento será associado a corticoide, antitrombótico e antibióticos. (Foto: Gerard Julien/AFP) (Matéria: Diário do Nordeste ) |
O uso da cloroquina ou hidroxicloroquina em pacientes internados nos hospitais estaduais do Ceará consta no novo protocolo de manejo clínico de pacientes com Covid-19, que foi publicado neste sábado (11), no site da Escola de Saúde Pública.
A medicação será associada a corticoide, antitrombótico e antibióticos, para evitar que os sintomas iniciais não evoluam para infecções mais graves em pacientes hospitalizados. Também será considerado o uso de medicamento antiviral para Influenza em casos suspeitos dessa condição.
"Esse protocolo é muito simples. Pode ser usado em qualquer município cearense. E nós vamos analisar em cima do nosso registro estadual de todas as unidades, como é que isso se comporta. A gente espera reduzir em até 20% a necessidade de UTI com a aplicação dessa estratificação precoce", pontuou o secretário da Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins, o Dr. Cabeto, durante coletiva de imprensa na última quarta-feira (8).
O número de óbitos no Ceará em decorrência do novo coronavírus foi outro ponto abordado durante a coletiva. Somente na quarta-feira (8), 13 mortes foram contabilizadas no Estado, a maior alta desde o início da pandemia no Ceará. A alta supera a ocorrida entre os dias 1º e 2 de abril, quando o número saltou de 9 para 21 mortes.
Conforme a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida, que também esteve na coletiva, os números não significam os casos de um único dia, mas também de mortes em outras datas cujos resultados positivos para o coronavírus só saíram na quarta.
"Apesar da explosão de casos, para a qual estamos nos preparando, ainda estamos conseguindo manter um nível de mortalidade baixo", diz Magda.
Uma das preocupações dos gestores, entretanto, refere-se ao avanço dos óbitos nos municípios no interior do Ceará. Ao todo, 13 cidades cearenses já registraram mortes pela Covid-19.
As infecções, segundo Dr. Cabeto, ocorrem principalmente pelo contato com pessoas que vieram de outras cidades onde já há circulação do vírus, bem como de egressos do sistema de saúde de Fortaleza que retornam aos seus municípios de origem.
Portal Pacujá News
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