Número de mortes aumentou para 1.736, mostra balanço.
O número de mortes em 24 horas foi de 204,
totalizando 1.736 óbitos em todo o país. Matéria: Agência Brasil
O Brasil bateu recorde de casos confirmados
do novo coronavírus (covid-19) em um dia. De acordo com a atualização
dos números divulgada pelo Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (15),
foram registrados 3.058 casos de infecção pelo novo coronavírus,
totalizando 28.320. O número de mortes em 24 horas foi de 204,
totalizando 1.736 óbitos em todo o país.
O aumento no número de casos foi de 12% em relação ao dia de ontem (14), quando foram contabilizados 25.262, e de 27% em relação a segunda-feira (13), quando o balanço do Ministério da Saúde indicava 22.169 pessoas infectadas.
Já o número de óbitos subiu 13% em relação a ontem, quando o país contabilizava 1.532 mortes. Na comparação com segunda-feira, quando eram 1.223 óbitos, representou uma elevação de 42%.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
participou de entrevista coletiva ao lado de outros representantes da
pasta para falar sobre as ações de enfrentamento à covid-19 e detalhar
os dados sobre a doença no país.
Veja a transmissão na íntegra:
Números nos estados
São Paulo concentra o maior número de óbitos (778), com três vezes o número do segundo colocado, o Rio de Janeiro (265). Os estados são seguidos por Pernambuco (143), Ceará (116) e Amazonas (106).
A taxa de letalidade do país ficou em 6,1%, mesmo índice registrado ontem.
Ministério da Saúde/Divulgação |
Perfil das vítimas
Em relação ao perfil das vítimas dos óbitos
em decorrência da covid-19, 60% são homens e 40%, mulheres. Pessoas
acima de 60 anos representam 73%. A participação dessa faixa etária,
considerada de risco, diminui. Há duas semanas era de cerca de 90%.
Entre as pessoas que morreram, 73% possuíam
alguma doença, condição denominada pelos médicos de “fator de risco”. Do
total de mortos, 502 tinham algum problema no coração, 508 estavam com
diabetes, 152 apresentavam alguma complicação respiratória (pneumopatia)
e 119 possuíam alguma condição neurológica.
As hospitalizações em razão da covid-19
chegaram a 6.634. Segundo o Ministério da Saúde, 21.746 pessoas
hospitalizadas com Síndrome Aguda Respiratória Grave (SRAG) ainda estão
tendo a causa investigada. Outras 13.232 possuem essa condição, em uma
categoria definida pelo Ministério como “SRAG não especificado”.
Equipamentos
O ministro Mandetta comentou ainda as
dificuldades no abastecimento de equipamentos de proteção individual e
de aparelhos como ventiladores e respiradores. Ele voltou a reclamar do
fato de que o maior fornecedor de insumos, a China, fechou as
exportações durante fevereiro e boa parte do mês de março.
Mandetta acrescentou que já foram realizados
diversos repasses a estados e municípios e que linhas de pesquisa sobre
formas de tratamento estão sendo financiadas e em andamento.
Sobre a previsão para os próximos meses, o
ministro ponderou que as autoridades ainda estão “conhecendo o vírus” e
que a resposta não vai extinguir a pandemia “da noite para o dia”.
O secretário executivo da pasta, João
Gabbardo dos Reis, informou que hoje chegaram 159 respiradores e 300 mil
máscaras para profissionais de saúde, adquiridos pela fábrica Suzano.
Além disso, as lojas Americanas vão custear o transporte de 15 milhões
de unidades de máscaras da China.
Portal Pacujá News
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