Jovem
grávida de 16 anos é agredida verbalmente e fisicamente por médico
durante trabalho de parto; violência foi filmada por auxiliares e
obstetra, agora, é alvo de seu sexto inquérito policial. Assista
Reprodução |
Viralizou
esta semana nas redes sociais um vídeo que mostra uma jovem grávida
sendo agredida verbalmente e fisicamente por um médico. O obstetra foi
identificado como Armando Andrade de Araújo e o caso aconteceu em maio
do ano passado na maternidade Balbina Mestrinho, em Manaus (AM), mas as
imagens só veiram à tona agora.
De acordo com a família, a vítima que tinha apenas 16 anos e não teve
o nome revelado, entrou em trabalho de parto e deu entrada no hospital.
As imagens mostram a jovem gritando por conta das dores e cãibras na
perna enquanto o médico realiza o procedimento de maneira agressiva.
Além de xingar a jovem, o profissional chega a bater na região de
suas coxas. Indignada, uma das familiares da vítima diz que vai
denunciar o caso para a polícia e acionar a imprensa, ao que o médico
ignora e segue o procedimento com agressividade.
Ao
portal UOL, uma das familiares da jovem afirmou que, à época, pensaram
em registrar queixa, mas nenhuma das enfermeiras presentes no parto
topou ser testemunha. Com a viralização das imagens – ainda não se sabe
quem as divulgou – a família resolveu prestar queixa esta semana
na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM).
“Vamos notificá-lo para ouvi-lo. Ele tem que responder ao fato e
mandaremos [o caso] para a Justiça em seguida. Ele vai responder por
coação no curso do processo. Quando você está sendo indiciado, não pode
fazer nada que interfira ou queira interromper e ser um obstáculo
daqueles procedimentos criminal. Além de injúria e vias de fato no dia
do parto da vítima”, disse a delegada Débora Mafra.
Com o boletim de ocorrência, veio à tona o fato de que o mesmo
profissional é alvo de 5 outras denúncias, desde 2013, por casos
parecidos.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) informou
que tomou conhecimento do caso nesta semana através dos vídeos e que
solicitou à direção do Instituto de Ginecologia e Obstetrícia do
Amazonas (Igoam) o afastamento do médico.
Assista ao vídeo.
Fonte: Revistaforum
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