Morreu na manhã desta terça-feira (16) o comunicador e radialista Gil
Gomes aos 78 anos de idade. Ele enfrentava uma série de complicações nos
últimos dias e uma luta contra um câncer no fígado. Pelo que havia sido
comunicado pelo programa Balanço Geral, ele andou internado e perdeu
muito a vitalidade e as forças, contando apenas com o apoio da sua
família.
Gil Gomes era jornalista
e uma das suas últimas aparições foi no Domingo Show, da Record. Ele
sofria com mal de Parkinson, e em uma declaração de 2016, disse que
sofreu no período que estava longe do trabalho. “Tanta coisa que vivi,
senti, chorei. Sou chorão e quando choro eu me revolto. Passei os
últimos seis anos sentado em uma poltrona, esperando a morte, mas agora
voltei e estou feliz”, contou ao programa “Sensacional”, da RedeTV.
O apresentador relembrou a época que fazia jornalismo policial no rádio
e disse que chegou a ser preso mais de 30 vezes durante o regime
militar. “Terminava o programa e a viatura da Polícia Federal vinha me
buscar. Só que eu era amigo do [político] Romeu Tuma e sempre saía”,
disse. Inclusive, Gil relembrou a situação que lhe deixou mais
assustado.
“Trabalhava na rádio e recebi um telegrama dizendo que
tinha apenas 30 dias de vida. No outro dia, recebi mais um, escrito ’29
dias de vida’, e começou uma contagem regressiva. Quando faltavam 12
dias, mataram meu gato, envenenado. Depois daí, a contagem acabou e não
aconteceu nada, mas eu tenho uma mania de valente”.
Demais detalhes sobre o velório e enterro ainda não foram divulgados.
Fonte: Portal É NOTÍCIA
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