Foto: Renato Araújo/ Agência Brasil) |
O período de três meses e meio em que parte dos brasileiros precisa
adiantar uma hora no relógio pode estar próximo do fim. O Senado
analisa, na Comissão de Infraestrutura, um projeto de lei suplementar
que prevê a extinção em definitivo do horário de verão - que vincula a
hora ao tempo de luz do sol.
A proposta foi feita pelo senador Airton
Sandoval (MDB-SP). A justificativa dele se baseia em estudos feitos em
outros países que vinculam o horário de verão ao aumento de casos de doenças como infartos do miocárdio, aumento da pressão arterial e agravamento do diabetes mellitus tipo 2.
Ainda
segundo a justificativa de Sandoval, a menor quantidade de sono no
período causa outros efeitos como irritabilidade, comprometimento
cognitivo, perda ou lapsos de memória, sonolência, alucinações, redução
do tempo de reação e comprometimento do sistema moral - que levaria à
prática de crimes.
O
projeto será analisado também pelas comissões de Assuntos Econômicos e
de Constituição, Justiça e Cidadania, que decide sobre a matéria.
Neste ano, o início do horário de verão está previsto para o dia 4 de novembro, terminando em 17 de fevereiro de 2019. Estados das regiões sudeste, sul e centro-oeste devem ajustar os relógios.
Fonte: Redação O POVO Online
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