A cada três dias, uma pessoa morre no Estado por conta da infecção
O levantamento da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) mostra que o
Ceará já registrou 66 mortes por Aids, entre janeiro e julho deste ano.
Ao todo, 560 pessoas já contraíram o Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV). Em Fortaleza, todos os 110 postos de saúde já oferecem o exame
gratuíto. O resultado sai em até 15 minutos.
Antigamente o exame era disponibilizado apenas para grupos de risco. Mas
atualmente, qualquer pessoa pode fazer o teste. O Posto de Saúde Irmã
Hercília Aragão, no bairro São João do Tauape, oferece o serviço e a
procura vem de pacientes de diferentes bairros.
No país, apesar das novas formas de tratamento, a transmissão do vírus
aumenta consideravelmente. O número de óbitos do Ceará, 66, signifca uma
morte a cada três dias, durante o período.
Vando Oliveira é soropositivo há 20 anos. Hoje toma quatro comprimidos
para controlar a doença e leva uma vida normal. Ele coordena a Rede
Nacional de Pessoas Vivendo com HIV no Ceará. "Além dos medicamentos, o
Poder Público precisa melhorar a qualidade no tratamento de quem
manifesta os sintomas da doença", explicou.
No levantamento da Sesa, a capital aparece em primeiro lugar no Ceará,
em número de casos de HIV. São 292 pessoas que convivem com o vírus.
Entre janeiro e julho, 29 pacientes faleceram por conta da Aids. "A
Prefeitura oferece tratamento aos infectados e acompanhamento com
disponibilização dos remédios para que o paciente leve uma vida normal",
ponderou Marcos Paiva, coordenador da Área Técnica de Infecções
Sexualmente Transmissíveis (IST), vinculada à Secretaria Municipal de
Saúde.
Fonte: Ceará News7
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