Ministro do STF retirou sigilo de inquérito contra Eunício de Oliveira (PMDB-CE)
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Presidente do Senado, Eunício Oliveira - Jorge William / Agência O Globo |
RIO — O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin
autorizou a abertura de inquérito contra o presidente do Senado, Eunício
de Oliveira (PMDB-CE) no âmbito da Lava-Jato. Fachin também determinou a
retirado do sigilo sob o inquérito.
Na documento, Facchin aceita o pedido de instauração de inquérito
feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o pedido para
lavantamento do sigilo dos autos, por" considerar inexistente qualquer
motivo para manutenção da restrição de publicidade".
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Fachin autorizou pedido de investigação contra Eunício de Oliveira - Reprodução
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Fachin, que é relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal
Federal (STF), também autorizou nesta quinta-feira abertura de inquérito
para investigar o presidente Michel Temer. O pedido de investigação foi
feito pela PGR. Agora, Temer passa formalmente à condição de
investigado na Operação Lava Jato.
"À luz dessas considerações, determino o levantamento do sigilo
destes autos. Atendida a providência, remetem-se à Polícia Federal para o
atendimento das diligências apontadas à fl. 43, e outras necessárias à
elucidação dos fatos, no prazo de 60 (sessenta) dias", conclui o
ministro.
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Eunício de Oliveira é investigado no âmbito da Lava-Jato - Reprodução
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Não há maiores detalhes sobre o processo. A decisão suspendendo o
sigilo foi tomada a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot.
Fachin também mandou abrir inquérito contra o deputado Irajá Abreu
(PSD-TO), filho da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). A investigação é
baseada na delação da Odebrecht. A suspeita é que ele tenha recorrido ao
caixa dois na campanha de 2014. Irajá teria recebido R$ 100 mil da
empresa.
Em abril, quando os demais inquéritos baseados na delação da
Odebrecht foram abertos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
informou que ainda não tinha elementos suficientes para determinar se
os R$ 100 mil foram doados de forma oficial ou não. Em nova
manifestação, Janot argumentou que é possível investigá-lo por caixa
dois.
A assessoria de Eunício de Oliveira ainda não se pronunciou.
Fonte:OGlobo
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