Levantamento aponta que Fortaleza apresenta as maiores taxas de homicídios entre as quatro áreas consideradas para efeitos de estatísticas pela SSPDS com registro de 176 crimes de morte.
Os números da violência no Ceará assustam. Em apenas 47 dias de 2017 (entre 1º de janeiro e 16 de fevereiro), nada menos, que 502 pessoas foram assassinadas no estado, numa média de 10,6 crimes de morte por dia, ou uma a cada 2 horas e 15 minutos.
Fortaleza apresenta os maiores índices dos homicídios entre as quatro áreas que são consideradas para efeitos de estatísticas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). A Capital foi palco de 176 assassinatos neste período, sendo 123 em janeiro e mais 53 nos primeiros 16 dias de fevereiro.
Em segunda posição vem a Região Metropolitana de Fortaleza, com 125 homicídios, sendo 88 em janeiro e 37 em 16 dias de fevereiro.
Em terceiro, o Interior Sul, como 93 assassinatos em janeiro e outros 31 em fevereiro. E, em quarta posição, a região Interior Norte, com 77 crimes de morte, sendo 45 em janeiro e 32 entre os dias 1º e 16 de fevereiro.
Capital
Com 176 homicídios em 47 dias, Fortaleza permanece como uma das cidades mais violentas do País. Os constantes embates de quadrilhas, gangues e facções, diversos bairros da cidade se destacam nesta estatística negativa. Entre eles, estão: Barra do Ceará, Vila Velha, Jardim Iracema, Parque Dois Irmãos, Conjunto Ceará, Genibaú, Henrique Jorge, Passaré, Álvaro Weyne, Granja Portugal e o Jangurussu.
Na Zona Oeste da cidade, uma “guerra” sem fim travada por facções criminosas já foi a responsável por 26 homicídios neste ano, sendo 9 no bairro Vila Velha, 8 na Barra do Ceará, 5 no Jardim Iracema e mais três no Álvaro Weyne. A disputa pelo território e a supremacia nos negócios do tráfico tornaram-se motivos de constantes tiroteios e execuções sumárias, algumas delas com corpos sendo deixados decapitados nas ruas e avenidas.
O mesmo acontece na região sul da Capital, onde bairros como o Conjunto Ceará, Genibaú, Bom Jardim, Granja Portugal e a Vila Manoel Sátiro tornaram-se também palcos de corriqueiros assassinatos praticados por ordem de traficantes.
Desse modo, as áreas Integradas de Segurança 1 (Zona Oeste) e 2 (Zona Sul) são as que apresentam maiores índices da criminalidade em Fortaleza. A de menores taxas é a de número seis (AIS-6) que abrange especificamente o setor da orla marítima, da Sabiaguaba à Barra do Ceará.
Para estas áreas consideradas mais violentas de Fortaleza, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social deve mirar suas atenções e para os próximos meses estão sendo planejadas operações diárias envolvendo efetivos de todas os órgãos vinculados da Pasta (Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Perícia Forense), além de outros órgãos “convidados” como Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE), Juizado da Infância e da Juventude, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a própria Justiça, que deverá expedir mandados de prisão e de busca e apreensão a serem cumpridos durante as diligências.
Mas, a violência motivada pelo tráfico de drogas não se restringe às áreas periféricas de Fortaleza. Nos setores considerados nobres da Capital, o intenso tráfico de drogas tem provocado a prática de outros crimes como roubo de veículos, assaltos e seqüestros relâmpagos.
É o que acontece, por exemplo, nos bairros Varjota, Meireles e Praia de Iracema, onde o tráfico de drogas acontece de forma intensa, favorecido pela proximidade de várias favelas e comunidades carentes em meio ao luxo urbano.
Entre o Centro da cidade e os bairros Moura Brasil, Praia de Iracema, Meireles, Aldeota, Papicu e Praia do Futuro várias favelas são ponto de venda de drogas e armas de todos os tipos. São elas: Oitão Preto, Baixa Pau, Graviola, Pau Fininho, Morrinho, Gengibre, Verdes Mares, Barreiras, dos Índios, Caroço, Estiva e tantas outras, além das comunidades Campo do América e Quadras de Santa Cecília.
Já em bairros centrais como Parquelândia, Benfica, Centro, Otávio Bonfim, José Bonifácio e Joaquim Távora, os assaltos e elevadas taxas de roubos e furtos de veículos fomentam o mercado das drogas.
Por FERNANDO RIBEIRO
Fonte: Ceará News7
Fortaleza apresenta os maiores índices dos homicídios entre as quatro áreas que são consideradas para efeitos de estatísticas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). A Capital foi palco de 176 assassinatos neste período, sendo 123 em janeiro e mais 53 nos primeiros 16 dias de fevereiro.
Em segunda posição vem a Região Metropolitana de Fortaleza, com 125 homicídios, sendo 88 em janeiro e 37 em 16 dias de fevereiro.
Em terceiro, o Interior Sul, como 93 assassinatos em janeiro e outros 31 em fevereiro. E, em quarta posição, a região Interior Norte, com 77 crimes de morte, sendo 45 em janeiro e 32 entre os dias 1º e 16 de fevereiro.
Capital
Com 176 homicídios em 47 dias, Fortaleza permanece como uma das cidades mais violentas do País. Os constantes embates de quadrilhas, gangues e facções, diversos bairros da cidade se destacam nesta estatística negativa. Entre eles, estão: Barra do Ceará, Vila Velha, Jardim Iracema, Parque Dois Irmãos, Conjunto Ceará, Genibaú, Henrique Jorge, Passaré, Álvaro Weyne, Granja Portugal e o Jangurussu.
Na Zona Oeste da cidade, uma “guerra” sem fim travada por facções criminosas já foi a responsável por 26 homicídios neste ano, sendo 9 no bairro Vila Velha, 8 na Barra do Ceará, 5 no Jardim Iracema e mais três no Álvaro Weyne. A disputa pelo território e a supremacia nos negócios do tráfico tornaram-se motivos de constantes tiroteios e execuções sumárias, algumas delas com corpos sendo deixados decapitados nas ruas e avenidas.
O mesmo acontece na região sul da Capital, onde bairros como o Conjunto Ceará, Genibaú, Bom Jardim, Granja Portugal e a Vila Manoel Sátiro tornaram-se também palcos de corriqueiros assassinatos praticados por ordem de traficantes.
Desse modo, as áreas Integradas de Segurança 1 (Zona Oeste) e 2 (Zona Sul) são as que apresentam maiores índices da criminalidade em Fortaleza. A de menores taxas é a de número seis (AIS-6) que abrange especificamente o setor da orla marítima, da Sabiaguaba à Barra do Ceará.
Para estas áreas consideradas mais violentas de Fortaleza, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social deve mirar suas atenções e para os próximos meses estão sendo planejadas operações diárias envolvendo efetivos de todas os órgãos vinculados da Pasta (Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Perícia Forense), além de outros órgãos “convidados” como Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE), Juizado da Infância e da Juventude, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a própria Justiça, que deverá expedir mandados de prisão e de busca e apreensão a serem cumpridos durante as diligências.
Mas, a violência motivada pelo tráfico de drogas não se restringe às áreas periféricas de Fortaleza. Nos setores considerados nobres da Capital, o intenso tráfico de drogas tem provocado a prática de outros crimes como roubo de veículos, assaltos e seqüestros relâmpagos.
É o que acontece, por exemplo, nos bairros Varjota, Meireles e Praia de Iracema, onde o tráfico de drogas acontece de forma intensa, favorecido pela proximidade de várias favelas e comunidades carentes em meio ao luxo urbano.
Entre o Centro da cidade e os bairros Moura Brasil, Praia de Iracema, Meireles, Aldeota, Papicu e Praia do Futuro várias favelas são ponto de venda de drogas e armas de todos os tipos. São elas: Oitão Preto, Baixa Pau, Graviola, Pau Fininho, Morrinho, Gengibre, Verdes Mares, Barreiras, dos Índios, Caroço, Estiva e tantas outras, além das comunidades Campo do América e Quadras de Santa Cecília.
Já em bairros centrais como Parquelândia, Benfica, Centro, Otávio Bonfim, José Bonifácio e Joaquim Távora, os assaltos e elevadas taxas de roubos e furtos de veículos fomentam o mercado das drogas.
Por FERNANDO RIBEIRO
Fonte: Ceará News7
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