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sábado, 27 de janeiro de 2018

Secretário André Costa compara chacina a atos terroristas e diz que 'não há motivo para pânico'

   
Secretário André Costa antes do início da coletiva ( Foto: Cid Barbosa )
Horas após a maior chacina da história do Ceará, em que 14 pessoas foram mortas no bairro Cajazeiras, em Fortaleza, na madrugada deste sábado (27), o secretário de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa, comparou a ação criminosa a atos terroristas que acontecem pelo mundo e disse que "não há motivo para pânico".

"Isso é um evento isolado. No mundo todo, há acontecimentos que matam 50 pessoas, 60 pessoas em boates, coisa assim. É uma situação criminosa que foi organizada, planejada e que veio a ser executada. Não é que haja perda de controle", afirmou André Costa, em coletiva de imprensa realizada na sede da SSPDS, na manhã deste sábado (27).

"São ações como essa que acontecem nos Estados Unidos e em outros países. Pessoas entram no local, tem tiroteios, matam dezenas de pessoas. É difícil evitar. Em muitas situações, a população não sabe pela imprensa, porque são situações que a Inteligência se antecipa e evita. Como se evita, não vira notícia. Mas hoje não foi possível evitar", lamentou.

O titular da SSPDS confirmou que essa é a maior chacina da história do Estado e não entrou em detalhes da ação criminosa, pois a Pasta ainda está colhendo informações. "A gente está trabalhando. Não há motivo para pânico, terror. Estamos acompanhando, engajados nessa situação", ponderou.
"Com certeza, toda e qualquer pessoa envolvida vai responder pelo ato. A gente está trabalhando desde que aconteceu o fato, com Ministério Público, todas as políciais, a Perícia Forense, e vamos dar uma resposta que a sociedade merece", garantiu André Costa
 
 
 
Procuradora diz que espera que a violência 'pare aqui'

A chefe da Procuradoria de Justiça dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), procurador Vanja Fontenele, afirma que o Ministério Público do Ceará (MPCE) está participando da investigação da matança e, ao ser perguntada onde a violência vai parar, disse "espero que ela pare aqui".

"Nós lamentamos muito toda essa situação, mas estamos trabalhando. O Ministério Público tem trabalhos, investigações das mais diversas ordens, justamente para evitar esse tipo de coisa. Eu tenho certeza que vamos chegar a um bom termo", prometeu a procuradora de justiça.



Fonte:Diário do Nordeste

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